Competition in this pair is now closed, and the winning entry has been announced. Discussion and feedback about the competition in this language pair may now be provided by visiting the "Discussion & feedback" page for this pair. Entries may also be individually discussed by clicking the "Discuss" link next to any listed entry. Source text in English A theme of the age, at least in the developed world, is that people crave silence and can find none. The roar of traffic, the ceaseless beep of phones, digital announcements in buses and trains, TV sets blaring even in empty offices, are an endless battery and distraction. The human race is exhausting itself with noise and longs for its opposite—whether in the wilds, on the wide ocean or in some retreat dedicated to stillness and concentration. Alain Corbin, a history professor, writes from his refuge in the Sorbonne, and Erling Kagge, a Norwegian explorer, from his memories of the wastes of Antarctica, where both have tried to escape.
And yet, as Mr Corbin points out in "A History of Silence", there is probably no more noise than there used to be. Before pneumatic tyres, city streets were full of the deafening clang of metal-rimmed wheels and horseshoes on stone. Before voluntary isolation on mobile phones, buses and trains rang with conversation. Newspaper-sellers did not leave their wares in a mute pile, but advertised them at top volume, as did vendors of cherries, violets and fresh mackerel. The theatre and the opera were a chaos of huzzahs and barracking. Even in the countryside, peasants sang as they drudged. They don’t sing now.
What has changed is not so much the level of noise, which previous centuries also complained about, but the level of distraction, which occupies the space that silence might invade. There looms another paradox, because when it does invade—in the depths of a pine forest, in the naked desert, in a suddenly vacated room—it often proves unnerving rather than welcome. Dread creeps in; the ear instinctively fastens on anything, whether fire-hiss or bird call or susurrus of leaves, that will save it from this unknown emptiness. People want silence, but not that much. | The winning entry has been announced in this pair.There were 24 entries submitted in this pair during the submission phase, 7 of which were selected by peers to advance to the finals round. The winning entry was determined based on finals round voting by peers.
Competition in this pair is now closed. | Um tema bastante atual, pelo menos nos países desenvolvidos, é o anseio das pessoas pelo silêncio, um desejo que não conseguem realizar. O barulho do trânsito, anúncios digitais em ônibus e trens, telefones tocando sem parar e televisores com som alto, mesmo em escritórios vazios, nos distraem e agridem os nossos ouvidos o tempo todo. A humanidade se sente esgotada em meio a tanto barulho e busca o oposto — seja em locais afastados, em mar aberto ou em algum retiro dedicado à tranquilidade e concentração. Alain Corbin, professor de história, escreve em seu refúgio na Sorbonne, antiga Universidade de Paris, e Erling Kagge, explorador norueguês, relata suas lembranças da despovoada Antártida, locais onde ambos tentaram se esconder. Porém, como salienta o Sr. Corbin em “A History of Silence”, é improvável que haja mais barulho nos dias de hoje do que antigamente. Antes da invenção dos pneus, as ruas das cidades eram dominadas pela ensurdecedora batida de ferraduras e rodas com aro metálico ressoando nos paralelepípedos. Antes do isolamento voluntário nos celulares, o burburinho das conversas tomava conta dos ônibus e trens. Os vendedores de jornais não ficavam calados ao distribuir sua pilha de produtos; pelo contrário, anunciavam-nos o mais alto que podiam, assim como os vendedores de cerejas, violetas e peixe fresco. O teatro e a ópera eram um verdadeiro caos, em meio a gritos de apoio e protesto. Mesmo no interior, os camponeses costumavam cantar durante seu árduo trabalho. Agora já não cantam mais. O que mudou não foi tanto o nível de barulho, que já era motivo de reclamação nos séculos anteriores, mas sim o nível de distração, que ocupa o lugar que o silêncio talvez invadisse. Eis aqui outro paradoxo, pois quando o silêncio consegue invadir esse espaço — seja no coração de uma floresta, no meio de um deserto ou em um quarto subitamente vazio —, muitas vezes a sua presença causa inquietação, em vez de ser bem-vinda. Uma sensação de pavor começa a se difundir. Por instinto, o ouvido se prende a todo e qualquer ruído, seja o crepitar das chamas, o canto de um pássaro ou o farfalhar das folhas, que consiga poupá-lo desse estranho vazio. As pessoas querem silêncio, mas nem tanto. | Entry #22898 — Discuss 0
Winner Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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88 | 18 x4 | 6 x2 | 4 x1 |
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 3.85 | 3.89 (27 ratings) | 3.81 (26 ratings) |
- 2 users entered 11 "like" tags
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-2 +5 2 Um tema bastante atual | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-3 +1 um desejo que não conseguem realizar | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +3 O barulho do trânsito, anúncios digitais em ônibus e trens, telefones tocando sem parar e televisores com som alto, mesmo em escritórios vazios, nos distraem e agridem os nossos ouvidos o tempo todo | Flows well | Joana Araujo | |
-3 +3 1 paralelepípedos | Good term selection | Isabel Machado (X) | |
-1 +4 o burburinho das conversas tomava conta dos ônibus e trens | Flows well | Isabel Machado (X) | |
| Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +2 durante seu árduo trabalho. | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 seja no coração de uma floresta | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +1 causa inquietação, em vez de ser bem-vinda | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +2 Por instinto, o ouvido se prende a todo e qualquer ruído | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +1 que consiga poupá-lo desse estranho vazio. | Flows well | Isabel Machado (X) | |
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-2 1 Um tema bastante atua | Inconsistencies "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto | |
-1 1 bastante | Mistranslations A ideia de "bastante" não está no original. | Oliver Simões | |
-2 +1 1 um desejo que não conseguem realizar | Mistranslations The original says people can't find any silence, not that they can't realize the desire for silence! | Oliver Simões | |
-1 +1 1 com som alto | Mistranslations "Blaring" is more than just loud sound. | Oliver Simões | |
-1 +1 1 locais afastados | Mistranslations um local afastado não é necessariamente "wild" | Regina Boltz | |
-2 +5 1 , antiga Universidade de Paris, | Mistranslations Se não for uma expressão idiomática, não precisa explicar o que é, se o autor não o fez. Saber o que é Sorbonne faz parte do conhecimento de mundo de quem lê. | Isabel Machado (X) | |
-4 1 locais | Mistranslations No "locations" or "places" present in the original. | Marcia R Pinheiro | |
-2 +3 1 se esconder | Mistranslations I like "refugiar" better. | Oliver Simões | |
-8 2 o Sr. Corbin | Mistranslations Spell it out in Portuguese, so Senhor Corbin instead. | Marcia R Pinheiro | |
-3 +2 1 Os vendedores de jornais não ficavam calados ao distribuir sua pilha de produtos | Mistranslations The original doesn't say that the vendors were mute. The newspaper piles were! The figure of speech called personification was lost in translation! | Oliver Simões | |
-4 +1 1 peixe fresco | Mistranslations Change: 'peixe fresco' means 'fresh fish.' | Marcia R Pinheiro | |
-6 1 O teatro e a ópera | Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
-1 +1 1 gritos de apoio | Other Penso que "aplausos" ou "vivas" ficaria melhor. | Oliver Simões | |
-1 1 interior | Other This word sounds ambiguous and could be wrongly applied to the previous elements (theater, opera). | Oliver Simões | |
-6 1 os camponeses | Mistranslations It should be "os peoes" to convey the negativity involved in the set of world references for 'peasant.' | Marcia R Pinheiro | |
-4 1 talvez | Mistranslations No 'perhaps' in the original text (talvez). | Marcia R Pinheiro | |
-3 1 Eis aqui outro paradoxo | Mistranslations The meaning of "looms' was not conveyed. | Marcia R Pinheiro | |
-2 1 floresta | Mistranslations Lost the specificity of the forest; it's a pine forest! | Oliver Simões | |
-5 1 quarto | Mistranslations There is no 'bedroom' (quarto) in the original text. | Marcia R Pinheiro | |
-4 1 o canto | Mistranslations 'The call' of a bird is different from 'the singing' of a bird (canto). | Marcia R Pinheiro | |
| Um tema atual, pelo menos no mundo desenvolvido, é nossa busca infrutífera pelo tão almejado silêncio. O barulho do trânsito, telefones tocando incessantemente, anúncios de voz digitalizada em ônibus e trens, o som ensurdecedor de televisores ligados até mesmo em escritórios vazios, geram uma infindável enxurrada de distrações. A humanidade está se exaurindo com essa barulheira e anseia por um antídoto - quer seja em regiões selvagens, na vastidão do mar ou em um retiro dedicado à quietude e concentração. Alain Corbin, professor de história, escreve em seu refúgio na Sorbonne e Erling Kagge, explorador norueguês, escreve sobre suas memórias da inóspita Antártica, onde ambos tentaram escapar. Contudo, como ressalta Corbain em "Histoire du Silence", a barulheira atual provavelmente é comparável à do passado. Quando ainda não havia pneus, as ruas das cidades eram invadidas pelo ranger ensurdecedor de rodas com aros metálicos e por ferraduras chocando-se contra pisos de pedra. Antes do isolamento voluntário causado pelos telefones celulares, passageiros matracavam em ônibus e trens. Vendedores de jornal não deixavam suas mercadorias meramente empilhadas - eles anunciavam as notícias em alto e bom som, assim como os vendedores de cerejas, violetas e peixe fresco. O teatro e a ópera eram um caos de ovações, assobios e vaias. Até mesmo no campo, lavradores cantavam enquanto trabalhavam exaustivamente. Hoje eles não cantam mais. O que mais mudou não é tanto o nível de ruído, que já fora alvo de reclamações em séculos anteriores, mas sim o nível de distração que ocupa o espaço onde o silêncio poderia prevalecer. Surge então um outro paradoxo, pois quando o silêncio realmente impera - nas profundezas da floresta, em um deserto inóspito ou em um cômodo repentinamente desocupado - ele geralmente se torna mais perturbador do que reconfortante. O temor nos invade; nossos ouvidos instintivamente se fixam em qualquer ruído - no crepitar de um chama, no piado de um pássaro ou no sussurrar da folhagem - que os livre desse vazio desconhecido. Silêncio é bom - mas na dose certa. | Entry #23573 — Discuss 0
Finalist Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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44 | 8 x4 | 5 x2 | 2 x1 |
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 3.50 | 3.55 (22 ratings) | 3.45 (22 ratings) |
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+9 nossa busca infrutífera pelo tão almejado silêncio. | Good term selection Excelente tradução de "people crave silence and can find none". Só quem traduz palavra por palavra não sabe dar valor a esse tipo de tradução. Parabéns. | Matheus Chaud | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
-1 +8 2 "Histoire du Silence" | Good term selection Boa, procurou o título original. | Isabel Machado (X) | |
| Flows well Beautiful choice of verb tense, so rare nowadays... | Matheus Chaud | |
- 9 users entered 30 "dislike" tags
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| Inconsistencies "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto | |
-5 +1 3 é nossa busca infrutífera pelo tão almejado silêncio | Mistranslations | Isabel Machado (X) | |
+2 anúncios de voz digitalizada | Mistranslations | Isabel Machado (X) | |
| Mistranslations Os televisores no texto original não estavam meramente "ligados", estavam berrando em alto volume, sem o que a menção a eles nem faria sentido. | Goyta' F. Villela Jr. | |
+5 1 , | Grammar errors Não se separa sujeito de predicado com vírgula. | Isabel Machado (X) | |
+5 enxurrada de distrações | Mistranslations "Battery and distraction", não "battery of distractions" | Isabel Machado (X) | |
-2 +2 1 antídoto | Mistranslations Antidote is not the same as opposite. | Oliver Simões | |
+2 Sorbonne e Erling Kagge | Punctuation There should be a comma here. | Felipe Hoffmann | |
| Spelling "Antártida" é o nome oficial e mais encontrado em atlas e publicações acadêmicas. "Antártica" como nome é um regionalismo brasileiro recente, provavelmente influenciado pela popular cerveja Antarctica. | Goyta' F. Villela Jr. | |
| Grammar errors O correto é "para onde ambos tentaram escapar." | Tania Saintive | |
-2 1 escapar | Mistranslations "Refugiar" might be a better translation. | Oliver Simões | |
Corbain | Spelling Corbin, not Corbain. | Raul Alencar No agrees/disagrees | |
| Mistranslations This gives the impression that the mobiles made people isolate themselves, perhaps in general. The sigmatoid 'causado' (caused) is not in the original. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "Meramente empilhadas" does not mean "mute piles." | Marcia R Pinheiro | |
-3 2 peixe fresco | Mistranslations It is missing the specific type of fish here. | Marcia R Pinheiro | |
| Inconsistencies Adicionou um termo que não existia no original sem necessidade. | Isabel Machado (X) | |
- | Punctuation A dash (and not a hyphen) should be used here. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
| Grammar errors "de uma floresta" ("da floresta" apenas se já houvesse menção anterior à floresta, retomando algo que já foi dito). Corrijam-me se eu estiver errado. | Matheus Chaud | |
| Grammar errors article / noun agreement: uma chama (instead of "um chama"). I believe plural would be even better: crepitar das chamas. | Matheus Chaud | |
-2 +2 1 Silêncio é bom - mas na dose certa. | Mistranslations Creative translation: "silence is good - but at the right time." | Marcia R Pinheiro | |
| Um assunto do momento, pelo menos nos países mais desenvolvidos, é o fato de as pessoas ansiarem pelo silêncio e não conseguirem encontrá-lo. Barulho do trânsito, telefones tocando sem parar, anúncios digitais em ônibus e trens, aparelhos de TV ligados mesmo em salas vazias, tudo isso é fonte de agitação e distração sem fim. O ser humano está cada vez mais exausto por causa dos ruídos e deseja ardentemente o oposto — pode ser na natureza, em mar aberto ou em qualquer refúgio dedicado à quietude e à concentração. Alain Corbin, professor de história, escreve a partir do seu abrigo na Sorbonne e Erling Kagge, explorador norueguês, a partir de suas memórias dos desertos da Antártica, esses foram os refúgios para onde ambos tentaram escapar. E, no entanto, como Corbin aponta em "Uma História do Silêncio", provavelmente hoje não existe mais barulho do que costumava existir. Antes dos pneus, as ruas da cidade estavam cheias do ruído ensurdecedor das rodas com aros de metal e das ferraduras batendo na pedra. Antes do isolamento voluntário em telefones celulares, ônibus e trens eram repletos de conversas. Os jornaleiros não deixavam suas mercadorias em uma pilha muda, eles os anunciavam em alto e bom som, da mesma forma que os vendedores de frutas, flores e peixe fresco. O teatro e a ópera eram um caos de gritos e balbúrdia. Até mesmo no campo, os trabalhadores cantavam enquanto trabalhavam de sol a sol. Eles não cantam mais hoje em dia. O que mudou não foi tanto o nível de barulho, do qual os séculos anteriores também se queixavam, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio poderia invadir. Aí surge outro paradoxo, porque quando o silêncio irrompe — nas profundezas de uma floresta de pinheiros, em pleno deserto, em um quarto repentinamente vazio —, muitas vezes ele se mostra muito mais perturbador do que acolhedor. O medo se insinua, o ouvido se agarra instintivamente a qualquer coisa, seja o chiado do fogo, o pio de um pássaro ou o sussurro das folhas, tudo para sentir-se a salvo desse vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas não tanto assim. | Entry #22729 — Discuss 0
Finalist Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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32 | 5 x4 | 4 x2 | 4 x1 |
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 3.56 | 3.57 (21 ratings) | 3.55 (20 ratings) |
- 3 users entered 12 "like" tags
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-1 +5 Um assunto do momento | Flows well | Isabel Machado (X) | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
-2 +2 esses foram os refúgios para onde ambos tentaram escapar | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +1 eram repletos de conversas | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +1 1 em alto e bom som | Good term selection | Isabel Machado (X) | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
+4 trabalhavam de sol a sol. | Flows well | Isabel Machado (X) | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
-1 +2 tudo para sentir-se a salvo desse vazio desconhecido | Flows well | Isabel Machado (X) | |
- 7 users entered 28 "dislike" tags
- 14 users agreed with "dislikes" (39 total agrees)
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-1 +1 Um assunto do momento | Inconsistencies "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto | |
-1 +5 1 mais | Mistranslations There is no "more" (mais) in the original. | Marcia R Pinheiro | |
+5 1 Barulho do trânsito | Grammar errorsEither "O barulho do trânsito" (com "o" antes) ou "Barulho de trânsito". Barulho de trânsito (em geral): sem artigo definido. O barulho do trânsito (um tipo específico de barulho, ou seja, uso particularizado): com artigo definido . Pelo menos, assim entendo...Link: https://www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/artigo | Matheus Chaud | |
esses foram os refúgios para onde ambos tentaram escapar | Mistranslations Departed from source-text. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
Uma História do Silêncio | Mistranslations We did not find any official translation of this book, so that there is no title in the Portuguese language yet. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
| Other repetição de existe e existir na mesma frase. Não soa bem em português | Regina Boltz | |
-4 2 batendo | Mistranslations There is no "hitting" (batendo) in the original. | Marcia R Pinheiro | |
pilha muda | Mistranslations O "mute" se refere aos vendedores. O sujeito da frase seguinte, "but advertised them at top volume", são os vendedores. Se eram eles que anunciavam "at top volume", só podem ser eles que não estavam "mute"/"em silêncio". "Pilha muda" soa bem estranho em PT. Esta seria a interpretação + lógica... | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
trabalhavam | Other repetição de trabalhadores e trabalhavam na mesma frase. Não soa bem em português | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
-3 1 de sol a sol. | Mistranslations "De sol a sol" means "from sun to sun." | Marcia R Pinheiro | |
-3 +3 2 do qual os séculos anteriores também se queixavam | Mistranslations The previous centuries could not possibly complain in the Portuguese language. | Marcia R Pinheiro | |
-4 +1 1 Aí surge outro paradoxo | Mistranslations "Looms" is more interesting than "appears" (surge). | Marcia R Pinheiro | |
-2 +1 1 quarto | Mistranslations There is no mention to a bedroom in the original... | Marcia R Pinheiro | |
tir-se a salvo desse vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas não tanto assim. | Spelling Wrong use of enclisis. | Felipe Hoffmann No agrees/disagrees | |
| Um dos assuntos do século, pelo menos no mundo desenvolvido, é que as pessoas anseiam por silêncio e não conseguem encontrá-lo. O rugido do trânsito, os bipes incessantes dos celulares, anúncios digitais em ônibus e trens, aparelhos de TV retumbando mesmo em escritórios vazios são uma agressão e uma distração constantes. A raça humana está ficando exausta com o barulho e almeja o contrário — seja no meio da selva, no mar aberto ou em algum retiro dedicado à quietude e à concentração. Alain Corbin, professor de História, escreve lá de seu refúgio na Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, sobre suas recordações dos desertos da Antártida, lugares para os quais eles tentaram fugir. E, ainda assim, conforme o Sr. Corbin aponta em “A História do Silêncio”, provavelmente não há mais barulho hoje do que sempre houve. Antes dos pneus, as ruas das cidades eram cheias do tinido ensurdecedor das rodas com armação de metal e das ferraduras batendo nas pedras. Antes do isolamento voluntário das pessoas em seus celulares, os ônibus e trens ressoavam com as conversas. Vendedores de jornais não deixavam suas mercadorias em pilhas mudas, mas propagandeavam-nas a plenos pulmões, como também faziam os vendedores de cerejas, violetas e peixe fresco. O teatro e a ópera eram um caos de vivas e vaias. Até no campo os camponeses cantavam enquanto trabalhavam pesado. Hoje em dia não cantam. O que tem mudado não é tanto o nível do barulho, sobre o qual os séculos anteriores também reclamavam, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio poderia invadir. E aí paira outro paradoxo, porque quando o silêncio de fato invade nosso espaço — nas profundezas de uma floresta de araucárias, no deserto despovoado, numa sala repentinamente esvaziada — ele frequentemente se prova mais enervante que bem-vindo. O medo entra sorrateiramente; o ouvido instintivamente se prende a qualquer coisa — seja o chiado do fogo ou o piar de um pássaro ou o murmúrio de folhas — que nos salve desse vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas não tanto assim. | Entry #22331 — Discuss 0
Finalist Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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32 | 4 x4 | 5 x2 | 6 x1 |
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 3.61 | 3.62 (21 ratings) | 3.60 (20 ratings) |
- 4 users entered 9 "like" tags
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— | Good term selection não é "term", mas pontuação pertinente, bastante usada em português. | Joana Araujo No agrees/disagrees | |
+2 para os quais eles tentaram fugir. | Good term selection Boa regência verbal | Joana Araujo | |
-1 +1 1 Antes do isolamento voluntário das pessoas em seus celulares | Flows well | Matheus Chaud | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
| Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +2 E aí paira outro paradoxo | Flows well | Isabel Machado (X) | |
+2 O medo entra sorrateiramente | Flows well | Isabel Machado (X) | |
- 8 users entered 28 "dislike" tags
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-9 +1 3 agressão | Grammar errors No "aggression" in the original (agressao). | Marcia R Pinheiro | |
-6 3 constantes | Mistranslations "Constante" means constant and that is slightly different from the original sigmatoid in terms of associated world reference. | Marcia R Pinheiro | |
raça | Other Wrong use of "raça". "Espécie" is the most appropriate term in PTB. | Felipe Hoffmann No agrees/disagrees | |
-4 +1 2 sobre | Mistranslations | Isabel Machado (X) | |
-3 +1 1 desertos | Mistranslations No mention to "desert" in the original. | Marcia R Pinheiro | |
-7 3 lugares | Mistranslations No "lugares" either (locations or places). | Marcia R Pinheiro | |
E, ainda assim, | Syntax Acho que a frase ficaria bem melhor sem o "E": "Ainda assim, conforme o Sr. Corbin...". Ficou meio truncada... | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
-8 2 Sr. Corbin | Mistranslations Senhor Corbin instead, as for Portuguese. | Marcia R Pinheiro | |
“A História do Silêncio”, | Mistranslations No official translation for the title yet. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
+1 eram cheias do tinido ensurdecedor | Spelling Minha sugestão seria "eram tomadas pelo ensurdecedor ressoar de rodas " | magwal | |
+1 1 em pilhas mudas | Mistranslations O "mute" se refere aos vendedores. O sujeito da frase seguinte, "but advertised them at top volume", são os vendedores. Se eram eles que anunciavam "at top volume", só podem ser eles que não estavam "mute". A frase em inglês não ajuda, mas seria a interpretação + lógica, a meu ver... | Matheus Chaud | |
-7 3 plenos pulmões | Mistranslations There is no "lungs' in the original. "Pulmoes" means "lungs." | Marcia R Pinheiro | |
-5 +1 1 peixe fresco | Mistranslations It is missing the type of fish; it is not only "fresh fish." | Marcia R Pinheiro | |
-4 +2 2 os camponeses | Mistranslations "Os camponeses" contains no negativity, but "peasants" has some. | Marcia R Pinheiro | |
-1 +5 sobre o qual os séculos anteriores também reclamavam | Syntax Século não reclama. Pessoas reclamam | Regina Boltz | |
sobre o qual os séculos anteriores também reclamavam, | | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
se prova | Mistranslations Tradução literal de "proves". "to prove" aqui significa mostrar-se, revelar-se. Não tem muito a ver com "provar". | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
| Um tema recorrente na época atual -- ao menos nos países mais desenvolvidos -- é que as pessoas anseiam pelo silêncio e, no entanto, não conseguem encontrá-lo. O ruído do trânsito, o incessante tocar de telefones, os anúncios digitais em ônibus e trens e os aparelhos de televisão que zunzunam mesmo em escritórios vazios são golpes constantes de distração. A humanidade está se exaurindo com o barulho, embora aspire o contrário -- seja na natureza selvagem, em alto-mar ou num retiro dedicado à quietude e concentração. O professor de história Alain Corbin escreve a partir de seu refúgio na Sorbonne, e Erlin Kagge, explorador norueguês, de suas memórias da imensidão da Antártica, para onde ambos tentaram escapar. Porém, como aponta Corbin em "A History of Silence", é provável que não haja mais barulho do que costumava haver. Antes dos pneus de borracha, as ruas das cidades eram preenchidas pelas batidas ensurdecedoras das rodas com aros metálicos e ferraduras sobre os paralelepípedos. Antes do isolamento espontâneo nos telefones celulares, os ônibus e bondes emitiam o burburinho entre as pessoas. Os vendedores de jornais não os deixavam empilhados em silêncio, mas anunciavam as manchetes em alto e bom som, assim como os vendedores de frutas, flores e peixe fresco. O teatro e a ópera comportavam um verdadeiro caos entre vivas e vaias. Até mesmo no campo, os trabalhadores cantavam na labuta. Já não cantam mais. O que mudou não é bem o nível de ruído -- do qual também se reclamava nos séculos anteriores --, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio pode invadir. Revela-se outro paradoxo aqui, pois quando ele de fato invade -- nas profundezas da floresta, no mais ermo deserto ou num cômodo repentinamente evacuado -- muitas vezes prova-se desconcertante, ao invés de bem-vindo. O pavor surge sorrateiramente; os ouvidos instintivamente agarram-se a qualquer coisa que os salve do vazio desconhecido: seja o sibilo do apagar de um fogo, o canto de um pássaro ou o sussurro das folhas. As pessoas querem silêncio, mas nem tanto. | Entry #23129 — Discuss 0
Finalist Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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25 | 2 x4 | 5 x2 | 7 x1 |
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 3.46 | 3.43 (23 ratings) | 3.48 (23 ratings) |
- 4 users entered 6 "like" tags
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-2 +3 1 paralelepípedos | Good term selection | Isabel Machado (X) | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
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-1 Um tema recorrente na época atual | Inconsistencies "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto | |
| Mistranslations There is no comparative in the source-text. "Desenvolvidos" would be more appropriate. | Oliver Simões | |
-2 +1 2 e os aparelhos | Punctuation This segment must be preceded by a comma; otherwise, it looks like it's an enumeration to the previous segment. Check out the source-text. | Oliver Simões | |
| MistranslationsApesar de ser um barulho possivelmente incômodo, zunzunar = fazer zunzum. É como o barulho das moscas, por exemplo. Um barulho baixo, um zunido, bem diferente de "blaring".Link: http://www.aulete.com.br/zunzunar | Matheus Chaud | |
+6 golpes constantes de distração | Spelling "Battery and distraction", não "battery of distraction" | Isabel Machado (X) | |
| Spelling "Antártida" é o nome oficial em português e a forma encontrada em atlas e publicações acadêmicas. "Antártica" como topônimo é um regionalismo brasileiro recente, provavelmente influenciado pela popular cerveja Antarctica. | Goyta' F. Villela Jr. | |
-5 2 pneus de borracha | Mistranslations No 'rubber' in the original (borracha). | Marcia R Pinheiro | |
| Syntax As batidas são das rodas com aros ... e DAS ferraduras. O "das" é obrigatório; caso contrário, fica parecendo que "ferraduras" se refere às rodas com aros metálicos. | Oliver Simões | |
| Mistranslations | Isabel Machado (X) | |
| Mistranslations The buses and trains didn't make any noise among the riders; the riders are the ones who made the noise! | Oliver Simões | |
-4 +1 2 empilhados em silêncio | Mistranslations This means "on a pile and silent" instead. We think it is the newspapers that are silent, so that it is not good enough. | Marcia R Pinheiro | |
+1 anunciavam as manchetes | Mistranslations Bom, eles não anunciavam as manchetes: anunciavam os produtos. Até porque isso acaba criando um problema para a frase seguinte: "...assim como os vendedores de frutas, flores e peixe fresco". Eles também anunciavam as manchetes? É o que o texto está dizendo, infelizmente... | Matheus Chaud | |
-5 +1 1 em alto e bom som | Mistranslations "Em alto e bom som" means "in high and good (level of) sound." | Marcia R Pinheiro | |
-4 1 peixe fresco | Mistranslations Changed the text: this is 'fresh fish' instead. | Marcia R Pinheiro | |
-4 1 O teatro e a ópera | Mistranslations "O cinema e o teatro" instead. | Marcia R Pinheiro | |
comportavam | Mistranslations Eram... | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
+3 1 pode | Mistranslations "Pode" means can, but the original brings "might", which is "poderia" instead. | Marcia R Pinheiro | |
| Grammar errors Próclise, não ênclise. | Isabel Machado (X) | |
o sibilo do apagar de um fogo | Mistranslations Não tá esquisito isso aqui? Sei lá, para mim é mais o barulho do fogo queimando, o sibilar das chamas... tenho a impressão que esse "apagar" não cabe aqui. | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
| O assunto dessa geração, pelo menos no mundo desenvolvido, é o anseio das pessoas pelo silêncio, sem que ninguém consiga encontrá-lo. O bramido do trânsito, o incessante apitar de telefones, os avisos digitais em ônibus e trens e televisores berrando até mesmo em salas vazias são um sem-fim de agressões e perturbações. A raça humana está se extenuando com os ruídos, e deseja o oposto — seja em locais remotos, na vastidão do oceano ou em algum retiro destinado ao sossego e à concentração. O professor de história Alain Corbin escreve em seu refúgio na Sorbonne e o explorador norueguês Erling Kaggen, a partir de suas recordações das terras incultas da Antártida, de onde os dois haviam tentado escapar. Ainda assim, em seu livro “A History of Silence”, Alain aponta a probabilidade de hoje não haver mais barulho que antigamente. Antes dos pneumáticos, as ruas urbanas eram impregnandas pelo tinido ensurdecedor das rodas de aros metálicos e ferraduras em contato com o pavimento de pedras. Antes do isolamento voluntário nos telefones celulares, ônibus e trens vibravam com o falatório das pessoas. Os jornaleiros não vendiam suas mercadorias em uma pilha silente, e sim, as anunciavam em volume máximo, assim como os vendedores de cerejas, violetas e peixes frescos. Os teatros e as casas de ópera eram uma confusão de hurras e gritarias. Até nas áreas rurais os camponeses entoavam cantos enquanto laboravam. Hoje, não cantam mais. O que mudou não foi o nível de barulho, do qual também se reclamava nos séculos passados, mas o nível de perturbação, que ocupa o espaço onde o silêncio pode alastrar. Aí paira um outro paradoxo, pois quando alastra — as entranhas de um pinheiral, o deserto desnudo, uma sala que ficou de súbito vazia — o silêncio se torna angustiante em vez de acolhedor. O pavor se instala; o ouvido, por instinto, fixa-se em qualquer coisa, como no crepitar de uma lareira, no gorjear dos pássaros, no farfalhar das folhas, que lhe salvarão desse vácuo ignoto. As pessoas querem silêncio, mas nem tanto. | Entry #23908 — Discuss 0
Finalist Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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24 | 2 x4 | 6 x2 | 4 x1 |
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Entry | 3.51 | 3.52 (21 ratings) | 3.50 (20 ratings) |
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-2 +2 1 bramido | Good term selection | Isabel Machado (X) | |
-1 +1 1 são um sem-fim de agressões e perturbações | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +4 ônibus e trens vibravam com o falatório das pessoas | Flows well | Isabel Machado (X) | |
ônibus e trens vibravam com o falatório das pessoas | Good term selection | Goyta' F. Villela Jr. No agrees/disagrees | |
silente | Good term selection | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
hurras e gritarias | Flows well | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
Hoje, não cantam mais. | Flows well | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
Aí paira um outro paradoxo | Flows well | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
-1 1 ignoto | Good term selection | Isabel Machado (X) | |
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-1 O assunto dessa geração, | Inconsistencies "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto | |
| Spelling In this case, "desta" should be used instead of "dessa". | Felipe Hoffmann | |
| Other Não me parece natural dizer que um telefone "apita". | Oliver Simões | |
ônibus e trens e televisores | Syntax em ônibus e trens e televisores... meio confuso. Como não temos a Oxford comma, o ideal seria reestruturar a frase de outra forma, para demarcar melhor quando termina um item da enumeração e quando começa o outro. Observe que vários colegas encontraram soluções mais interessantes para este trecho. | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
locais remotos | Mistranslations um "local remoto" não é necessariamente "wild" | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
| Mistranslations Entendo que seria o contrário - era onde eles buscavam abrigo, refúgio ("para onde os dois tentaram escapar", em vez de "de onde...") | Matheus Chaud | |
-1 +1 2 aponta a probabilidade | Mistranslations "Points out the probability" (aponta a probabilidade)? | Marcia R Pinheiro | |
| Spelling | Isabel Machado (X) | |
uma pilha silente | Mistranslations O "mute" se refere aos vendedores. O sujeito da frase seguinte, "but advertised them at top volume", são os vendedores. Se eram eles que anunciavam "at top volume", só podem ser eles que não estavam "mute"/"em silêncio". A frase em inglês não ajuda, mas é a interpretação + lógica. | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
-4 1 peixes frescos | Mistranslations "Peixes frescos" means "fresh fish" (only, without a type). | Marcia R Pinheiro | |
-4 +2 1 Os teatros e as casas de ópera | Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
-2 onde o silêncio pode alastrar | Mistranslations There is no 'where' (onde) in the original, and 'alastrar' means spread, which is also not present. | Marcia R Pinheiro | |
fixa-se | Grammar errors Wrong use of enclisis. | Felipe Hoffmann No agrees/disagrees | |
| Uma questão que está em voga na atualidade, pelo menos nos países desenvolvidos, é que as pessoas anseiam por silêncio e não conseguem encontrá-lo. O rugido do trânsito, telefones tocando incessantemente, anúncios digitais em ônibus e trens e o som estridente de aparelhos de TV mesmo em escritórios vazios, são uma agressão e uma distração intermináveis. A espécie humana está se exaurindo com ruídos e anseia por seu oposto — seja em florestas, no vasto oceano ou em algum retiro dedicado à quietude e à concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve no seu refúgio na universidade parisiense de Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, a partir de suas memórias dos confins inóspitos da Antártida, para onde ambos tentaram fugir. No entanto, como o Sr. Corbin aponta em "Uma História do Silêncio", não há mais silêncio hoje do que costumava existir. Antes dos pneus, as ruas das cidades viviam cheias de tinidos de rodas de aros metálicos e ferraduras sobre o chão de pedra. Antes do isolamento voluntário nos telefones celulares, os ônibus e trens ressoavam com o som de conversas. Vendedores de jornais não deixavam seus produtos amontoados em uma pilha silenciosa, mas em vez disso os anunciavam em voz alta, assim como os vendedores de cerejas, violetas e cavalas frescas. O teatro e a ópera eram um caos de ovações e interrupções. Até mesmo no campo, os camponeses cantavam como se fossem burros de carga. Hoje eles não cantam mais. O que mudou não foi tanto o nível de ruído, que era também alvo de reclamação nos séculos passados, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio poderia conquistar. Aí paira outro paradoxo, pois quando ele, de fato, o conquista — nas profundezas de uma floresta de pinheiros, no deserto desnudo, em um quarto que acabou de ficar desocupado — geralmente ele se torna inquietante em vez de acolhedor. O medo se instala; o ouvido instintivamente se agarra a qualquer som que o salve desse vazio desconhecido, seja o chiado do fogo, o gorjeio de um pássaro ou o sussurro das folhas. As pessoas querem silêncio, mas não tanto assim. | Entry #22406 — Discuss 0
Finalist Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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10 | 1 x4 | 1 x2 | 4 x1 |
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Entry | 3.48 | 3.52 (25 ratings) | 3.44 (25 ratings) |
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-1 +3 1 na universidade parisiense de Sorbonne | Flows wellGood choice. Sorbonne isn't part of our culture, so a descriptive translation enhances user understanding of the context. This translation procedure is well documented in the literature - some call it "culture-specific concepts" :)Link: http://www.jostrans.org/issue21/art_comitre.pdf | Matheus Chaud | |
. | Flows well Num geral, o texto é bem escrito e flui muito bem. | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
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+2 Uma questão que está em voga na atualidade | Spelling "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto | |
+10 1 voga | Mistranslations "Estar em voga" sugere que a questão está na moda ou tem ampla aceitação. Neste caso, a questão do silêncio é um tema pertinente à época, não está necessariamente em voga. | Isabel Machado (X) | |
| Grammar errors "...TV, mesmo em escritórios vazios, são..." (vírgula para delimitar o aposto) | Matheus Chaud | |
| Punctuation Não se separa sujeito de predicado com vírgula. | Isabel Machado (X) | |
-3 +3 1 agressão | Mistranslations No "aggression" in the original text. | Marcia R Pinheiro | |
-3 +2 1 n, um | Mistranslations We would like Corbin to be special, so that it should be "professor de historia" only (without "um"). | Marcia R Pinheiro | |
-3 +2 2 na universidade parisiense | Mistranslations Se não for uma expressão idiomática, não precisa explicar o que é, se o autor não o fez. Saber o que é Sorbonne faz parte do conhecimento de mundo de quem lê. | Isabel Machado (X) | |
-6 2 Sr. Corbin | Mistranslations In Portuguese, we spell it out: Senhor Corbin. | Marcia R Pinheiro | |
-1 1 não há mais silêncio hoje do que costumava existir. | Mistranslations O texto diz que hoje está tão barulhento quanto antigamente. Isso se percebe quando ele faz a comparação com os objetos que faziam barulho no passado (...deafening clang of metal rimmed wheels...) | Nicolas Sales | |
-1 1 uma pilha silenciosa | Mistranslations O "mute" se refere aos vendedores. O sujeito da frase seguinte, "but advertised them at top volume", são os vendedores. Se eram eles que anunciavam "at top volume", só podem ser eles que não estavam "mute". A frase em inglês não ajuda, mas seria a interpretação + lógica, a meu ver... | Matheus Chaud | |
| Mistranslations "Barracking" é vaia, não interrupção. | Isabel Machado (X) | |
-5 3 os camponeses | Mistranslations "Os peoes" instead because of the negativity contained in "peasant." | Marcia R Pinheiro | |
+4 1 como se fossem | Mistranslations Cantavam ENQUANTO trabalhavam como burros de carga. | Isabel Machado (X) | |
— | Punctuation A comma is required after the dash. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
| Non-finalist entries The following entries were not selected by peers to advance to finals-round voting. Um tema do momento, ao menos nos países desenvolvidos, é que as pessoas anseiam por silêncio e não conseguem encontrá-lo. O barulho do tráfego, o toque incessante dos telefones, os anúncios digitais em ônibus e trens, os aparelhos de TV ligados mesmo em escritórios vazios, são um bombardeio constante e uma distração sem fim. A raça humana está se esgotando com o barulho e anseia pelo seu oposto –seja na natureza, no vasto oceano ou em algum retiro dedicado ao silêncio e à concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve a partir de seu refúgio na Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, de suas memórias dos confins da Antártida, de onde ambos tentaram escapar. Ainda assim, como Corbin aponta em "Uma História do Silêncio", provavelmente não há mais ruído hoje do que costumava haver. Antes dos pneus de borracha, as ruas das cidades estavam cheias do barulho ensurdecedor de rodas de metal e ferraduras no chão de pedra. Antes do isolamento voluntário nos telefones celulares, ônibus e trens eram cheios de conversas. Os vendedores de jornais não deixavam suas mercadorias em uma pilha silenciosa, mas os anunciavam a plenos pulmões, assim como os vendedores de cerejas, violetas e peixe fresco. O teatro e a ópera eram um caos de urras e vaias. Mesmo no interior, os camponeses cantavam enquanto trabalhavam duro. Eles não cantam agora. O que mudou não é tanto o nível de ruído, que os séculos anteriores também se queixaram, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio pode invadir. Aí surge outro paradoxo, pois quando ele invade –na escuridão de uma floresta, na imensidão de um deserto ou no vazio de um quarto– geralmente se revela desconfortante, em vez de bem-vindo. O pavor invade; o ouvido instintivamente prende-se em qualquer coisa que o salvará desse vazio desconhecido, seja o chiado do fogo, o canto do pássaro ou o sussurro das folhas. As pessoas querem o silêncio, mas não tanto assim. | Entry #22387 — Discuss 0
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+1 1 Um tema do momento | Inconsistencies "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto | |
| Punctuation Não se separa sujeito de predicado com vírgula. | Isabel Machado (X) | |
| Grammar errors Faltou espaço depois do travessão. | Isabel Machado (X) | |
| Mistranslations "Professor" only because "um professor" makes Corbin become a person who is not that special. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations Entendo que seria o contrário - era onde eles buscavam abrigo, refúgio ("para onde os dois tentaram escapar", em vez de "de onde...") | Matheus Chaud | |
"Uma História do Silêncio | Mistranslations Esse livro não foi publicado no Brasil | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
-4 2 neus de borracha, | Mistranslations No "rubber" (borracha) in the original. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "rang" was not translated, and "filled" was not in the original text. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "as anunciavam" (anunciavam as mercadorias), instead of "os anunciavam". | Matheus Chaud | |
-5 +1 2 peixe fresco | Mistranslations The original mentions a specific type of fish. | Marcia R Pinheiro | |
-3 1 O teatro e a ópera | Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
| Spelling "Urros" | Isabel Machado (X) | |
+3 s séculos anteriores também se queixaram, | Inconsistencies os séculos se queixaram? | Regina Boltz | |
pode | Mistranslations poderia seria uma melhor tradução para "might" | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
| Grammar errors Espaço | Isabel Machado (X) | |
– | Grammar errors Espaço | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
| Um tema atual, pelo menos nos países desenvolvidos, é que as pessoas anseiam por silêncio, porém não conseguem encontrá-lo. O rugido do tráfego, o bipe incessante de celulares, anúncios digitais em ônibus e trens, aparelhos de televisão soando mesmo em escritórios vazios são uma interminável fonte de irritação e distração. A raça humana está se esgotando com o barulho e anseia pelo seu oposto - seja na natureza, no vasto oceano ou em algum retiro dedicado à quietude e à concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve do seu refúgio na Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, de suas memórias nas regiões desertas da Antártida, onde ambos tentaram escapar. E, no entanto, como o Sr. Corbin aponta em "Uma História do Silêncio", provavelmente não há mais ruído do que se costumava haver antigamente. Antes de existirem os pneus, as ruas da cidade eram cheias do barulho ensurdecedor de rodas com aros de metal e ferraduras na pedra. Antes do isolamento voluntário devido ao uso dos celulares, conversas preenchiam ônibus e trens. Os vendedores de jornais não deixavam suas mercadorias em uma pilha muda, mas os anunciavam em voz alta, assim como vendedores de cerejas, violetas e cavala fresca. O teatro e a ópera eram um caos de gritos de aplauso e de alegria. Mesmo no campo, os camponeses cantavam enquanto trabalhavam. Agora eles não cantam mais. O que mudou não é tanto o nível de ruído, sobre o qual as pessoas dos séculos anteriores também se queixavam, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio deveria ter. Aqui surge outro paradoxo, porque quando o silêncio se apresenta - nas profundezas de uma floresta de pinheiros, no deserto, em um quarto de repente desocupado -, muitas vezes mostra-se enervante, em vez de bem-vindo. O medo se instala. O ouvido instintivamente prende-se a qualquer coisa, seja o chiado do fogo, o canto do pássaro ou o sussurro das folhas, que o salvará desse vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas não tanto assim. | Entry #23368 — Discuss 0
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| Flows well | Isabel Machado (X) | |
+3 são uma interminável fonte de irritação e distração | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-2 +3 1 conversas preenchiam ônibus e trens | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +1 muitas vezes mostra-se enervante, em vez de bem-vindo | Flows well | Isabel Machado (X) | |
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Um tema atual | Inconsistencies "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto No agrees/disagrees | |
-4 +2 4 in, um | Mistranslations "Professor" only, not "um professor" because "um" makes Corbin be one more instead of 'the one.' | Marcia R Pinheiro | |
| Other é o mesmo caso de um professor na frase anterior | Regina Boltz | |
-7 1 o Sr. Corbin | Mistranslations In Portuguese, we write Senhor Corbin instead. | Marcia R Pinheiro | |
+1 "Uma História do Silêncio", | Mistranslations No official translation. | Marcia R Pinheiro | |
+3 1 se costumava haver | Syntax Acho que tem um "se" sobrando aí ("...se costumava haver"). Creio que o verbo "haver" não admite esse "se" antes dele (soa-me um pouco estranho, pelo menos). | Matheus Chaud | |
-5 2 devido ao | Mistranslations No "due to" in the original text (devido ao). | Marcia R Pinheiro | |
| Grammar errors Mas as* anunciavam (as mercadorias) | Isabel Machado (X) | |
-6 1 O teatro e a ópera | Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
+6 1 aplauso e de alegria | Mistranslations barracking shout boisterously for or against - não é necessariamente um grito de alegria | Regina Boltz | |
+5 1 sobre o qual as pessoas dos séculos anteriores também se queixavam | | Oliver Simões | |
| Mistranslations Not 'should have' (deveria ter), but 'might invade', 'poderia invadir.' | Marcia R Pinheiro | |
- | Punctuation A dash (--) and not hyphen (-) must be used. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
| Omission "No deserto" is "in the desert", but the original has one more sigmatoid there. | Marcia R Pinheiro | |
enervante | Mistranslations o sentido de unnerving aqui é assustador | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
-2 1 . O | Punctuation No reason to break down the sentence; it's better to keep them together separated by a colon (as in the original) to show that all this is a consequence of absolute silence. | Oliver Simões | |
-5 2 o canto | Mistranslations "Canto" is "singing." We here have "call" instead. | Marcia R Pinheiro | |
| Um dos assuntos do momento, pelo menos no mundo desenvolvido, é as pessoas almejarem o silêncio e não o encontrarem. O furor do trânsito, o tilintar insistente dos telefones, anúncios digitais em ônibus e trens, televisores no máximo volume em escritórios vazios, são uma batedura e distração infinitas. A humanidade está exaurindo-se com tanto barulho e só quer saber do contrário - seja nos desertos, no vasto oceano ou num retiro dedicado ao sossego e à concentração. O professor de história Alain Corbin escreve do seu retiro na Sorbonne e o explorador norueguês Erling Kagge, das suas lembranças da remota Antártida, onde ambos tentaram refugiar-se. E mesmo assim, como Corbin assinala em A History of Science, é bem provável que hoje o volume de ruído não seja superior a níveis anteriores. Antes dos pneus, pelas ruas das cidades ribombava o rumor ensurdecedor de rodas com aros de metal e ferraduras que percutiam na pedra. Antes de nos isolarmos voluntariamente diante dos celulares, ônibus e trens enchiam-se de conversa. Os jornaleiros não deixavam suas mercadorias numa pilha silenciosa, mas as anunciavam a plenos pulmões, como faziam vendedores de cerejas, violetas e cavala fresca. O teatro e a ópera eram uma profusão de ahs e ohs. Mesmo no campo, camponeses cantavam durante a labuta. Eles já não cantam. O que mudou não é tanto o nível de barulho, do qual as pessoas também se queixavam séculos atrás, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que poderia ser tomado pelo silêncio. Descortina-se outro paradoxo, porque quando ele chega a invadir - nas profundezas de uma floresta de pinheiros, num deserto inóspito, num quarto desocupado repentinamente - é muitas vezes descoroçoante e não é bem-vindo. O pavor instala-se; o ouvido instintivamente prende-se a qualquer coisa, seja ao crepitar do fogo, ao canto de uma ave ou ao farfalhar das folhas, que o salvará do seu desconhecido vazio. As pessoas querem silêncio, mas não tanto assim. | Entry #23290 — Discuss 0
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Entry | 3.26 | 3.11 (18 ratings) | 3.41 (17 ratings) |
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-2 +2 1 furor | Good term selection | Isabel Machado (X) | |
-1 +2 Antes de nos isolarmos voluntariamente diante dos celulares | Flows well | Matheus Chaud | |
-2 ônibus e trens enchiam-se de conversa | Flows well | Isabel Machado (X) | |
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Um dos assuntos do momento | Spelling "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto No agrees/disagrees | |
tilintar | Mistranslations Not the right word for the beeping of phones. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
| Punctuation Não se separa sujeito de predicado com vírgula. | Isabel Machado (X) | |
-4 1 remota Antártida | Grammar errors Adjectives come after the noun in Portuguese. | Marcia R Pinheiro | |
+4 1 A History of Science | Punctuation faltaram as aspas | Regina Boltz | |
| Spelling Silence | Isabel Machado (X) | |
| Mistranslations Se fosse uma TV ou monitor de computador, tudo bem, mas ninguém fica "diante" de um celular. Eu usaria "com" ou, retoricamente, "em". | Goyta' F. Villela Jr. | |
-3 1 pulmões | Mistranslations No mention to lungs in the original text (pulmoes). | Marcia R Pinheiro | |
-2 1 O teatro e a ópera | Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations | Isabel Machado (X) | |
ele | Spelling It here refers to the silence. | Silvia Aquino No agrees/disagrees | |
- | Punctuation A dash (not a hyphen) should be used here. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
- | Punctuation Missing comma after the dash | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
-se | | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
| Uma questão desta era, pelo menos no mundo desenvolvido, é que as pessoas anseiam pelo silêncio, mas não o encontram. O rosnar do trânsito, o toque incessante dos telefones, os anúncios digitais nos ônibus e trens, as televisões bradantes mesmo em escritórios vazios são inesgotáveis agressões e distrações. A humanidade se exaure com barulho e almeja o contrário – seja na natureza, no vasto oceano ou em algum retiro dedicado à quietude e à concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve de seu refúgio na Sorbônia, e Erling Kagge, um explorador norueguês, escreve de suas memórias do deserto da Antártida, onde ambos tentaram escapar. Porém, como Corbin salienta em "Uma História do Silêncio", provavelmente não há mais barulho do que costumava haver. Antes dos pneus, as ruas da cidade eram abarrotadas com os tinidos ensurdecedores de rodas e ferraduras metálicas sobre pedra. Antes do isolamento voluntário em celulares, os ônibus e trens ressoavam com conversas. Vendedores de jornais não deixavam seus produtos sobre pilhas mudas, mas os anunciavam em volume máximo, assim como os comerciantes de cerejas, violetas e sardas frescas. Os teatros e as óperas eram um caos de urros e zombarias. Mesmo no campo, os camponeses cantavam enquanto labutavam. Eles não cantam mais. O que mudou não foi tanto o nível do barulho, do qual os séculos passados também se queixavam, mas o nível da distração, que ocupa o espaço que o silêncio pode invadir. Surge outro paradoxo, porque quando de fato invade - nas profundezas de uma floresta de pinheiros, no ermo deserto, num quarto repentinamente desocupado -, ele é geralmente angustiante em vez de bem-vindo. O temor se aproxima; os ouvidos instintivamente se prendem a qualquer coisa - seja o silvo do fogo ou o canto dos pássaros ou o sussurro das folhas - que os salve desse vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas nem tanto. | Entry #23791 — Discuss 0
Rating type | Overall | Quality | Accuracy |
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Entry | 3.21 | 3.14 (22 ratings) | 3.27 (22 ratings) |
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-5 +1 1 inesgotáveis agressões | Grammar errors Inversion: it should be"agressoes inesgotaveis" instead. | Marcia R Pinheiro | |
-5 2 agressões | Mistranslations The original does not bring 'aggressions' (aggressoes). | Marcia R Pinheiro | |
-5 +2 5 bin, um | Mistranslations "Professor de historia" instead of "um professor de historia", for otherwise we mean 'one more professor.' | Marcia R Pinheiro | |
"Uma História do Silêncio", | Mistranslations No known official translation. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
-5 2 Os teatros e as óperas | Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
-5 3 os camponeses | Mistranslations "Os peoes" instead (negativity of "peasant"). | Marcia R Pinheiro | |
-2 +2 2 do qual os séculos passados também se queixavam | Mistranslations The previous centuries do not complain in Portuguese. There has to be another way of conveying meaning. | Marcia R Pinheiro | |
- | Punctuation A dash (and not a hyphen) should be used in this case. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
-6 3 ermo deserto | Grammar errors In Portuguese, adjectives come after the nouns, so that it is "deserto ermo" instead. | Marcia R Pinheiro | |
| Um assunto da moda, pelo menos no mundo desenvolvido, é que as pessoas anseiam pelo silêncio, mas não o encontram. O rugido do tráfego, o incessante bipe dos telefones, anúncios digitais em ônibus e trens, televisões estridentes até em escritórios vazios, todos esses são uma interminável agressão e distração. A raça humana está ficando exausta com o barulho e anseia pelo seu oposto — quer seja nos campos, no vasto oceano ou em algum retiro dedicado à quietude e concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve a partir do seu refúgio na Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, a partir das suas lembranças dos confins da Antártica, para onde ambos tentaram escapar. Mesmo assim, como o sr. Corbin destaca em "Uma História do Silêncio", hoje provavelmente não tem mais barulho do que costumava ter. Antes dos pneus de borracha, as ruas das cidades estavam cheias dos tinidos ensurdecedores das rodas de metal e das ferraduras de cavalo batendo nas pedras. Antes do isolamento voluntário nos celulares, os ônibus e trens ressoavam com conversas. Vendedores de jornal não deixavam suas mercadorias numa pilha silenciosa, mas as anunciavam em volume máximo, assim como os vendedores de frutas, rosas e peixes frescos. O teatro e a ópera eram um caos de gritos entusiasmados e vaias. Até mesmo no interior, os camponeses cantavam enquanto executavam trabalhos pesados. Agora já não cantam mais. O que mudou não foi tanto o nível de ruído, do qual séculos anteriores também reclamavam, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio pode invadir. Aí surge outro paradoxo, porque quando o silêncio finalmente invade — nas profundezas de uma floresta de pinheiros, no deserto desabitado, num quarto repentinamente vazio —, frequentemente se torna inquietante em vez de bem-vindo. O medo se instala; o ouvido instintivamente se prende a qualquer coisa, quer seja um chiado de fogo, um canto de pássaro ou sussurros das folhas, algo que o salvará deste vazio desconhecido. As pessoas querem o silêncio, mas nem tanto. | Entry #23968 — Discuss 0
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-2 +1 1 as ruas das cidades estavam cheias dos tinidos ensurdecedores das rodas de metal e das ferraduras de cavalo batendo nas pedras | Flows well | Isabel Machado (X) | |
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+7 1 da moda | Mistranslations Creio que seja pertinente, não necessariamente "da moda". | Isabel Machado (X) | |
+4 2 O rugido do tráfego | Mistranslations "The roar of the traffic" may sound OK in English, but not in Portuguese. In Portuguese, lions roar, not traffic. Perhaps 'o rugido dos carros', but not of the 'trafego.' | Marcia R Pinheiro | |
-2 1 agressão | Mistranslations Change: the original did not bring 'aggression.' | Marcia R Pinheiro | |
-3 +1 1 vasto oceano | Grammar errors In Portuguese, the adjective comes after the noun, so 'oceano vasto', not 'vasto oceano.' | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "Um professor" instead of simply "professor" makes Corbin become someone who is not special instead. | Marcia R Pinheiro | |
-1 +1 escreve a partir do seu refúgio | Mistranslations "Escreve do seu refugio" instead. | Marcia R Pinheiro | |
Antártica | Spelling "Antártida" é o nome oficial em português e a forma encontrada em atlas e publicações acadêmicas. "Antártica" como topônimo é um regionalismo brasileiro recente, provavelmente influenciado pela popular cerveja Antarctica. | Goyta' F. Villela Jr. No agrees/disagrees | |
"Uma História do Silêncio" | Mistranslations No official translation yet. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
| Mistranslations Violetas | Isabel Machado (X) | |
-2 1 peixes frescos | Mistranslations We were asked to translate, not to adapt. Writing 'peixes frescos' might be better for those who read the text in Brazil, for instance, but the original said 'mackerel', a special type of fish. We must respect the original text. | Marcia R Pinheiro | |
+2 do qual séculos anteriores também reclamavam | Mistranslations In Portuguese, 'the centuries' do not complain; only people do that. | Marcia R Pinheiro | |
+1 1 pode | Mistranslations 'Pode' means can, but the text brings 'might' instead. | Marcia R Pinheiro | |
-1 Aí surge outro paradoxo | Mistranslations The beauty of 'looms' has disappeared: 'ai surge outro paradox' means 'there, another paradox appears' instead. It went from pleasant to boring... | Marcia R Pinheiro | |
-3 1 quarto | Mistranslations No mention to "bedroom" in the original (quarto). | Marcia R Pinheiro | |
| Uma questão atual, pelo menos no mundo desenvolvido, é a ânsia por silêncio e a impossibilidade de encontrá-lo. O barulho do trânsito, os incessantes bipes dos telefones, anúncios digitais nos ônibus e trens, televisores matraqueando até em escritórios vazios, são uma fonte inesgotável de agressão e dispersão de atenção. A raça humana está se exaurindo com tanto ruído e almeja o seu oposto — seja no meio do mato, nos confins oceânicos ou em algum retiro propício à tranquilidade e concentração. Alain Corbin, um professor de História, escreve de seu refúgio na Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, a partir de suas memórias dos ermos da Antártida, para onde cada qual foi tentando escapar do barulho. Ainda assim, como aponta Corbin em "Uma História do Silêncio", provavelmente não existe mais barulho hoje do que em outras épocas. Antes dos pneus de borracha, retumbava pelas ruas das cidades o barulho ensurdecedor de rodas de aro metálico e ferraduras. Antes do isolamento voluntário em telefones celulares, nos ônibus e trens o que troava eram conversas. Jornaleiros não deixavam a mercadoria em uma pilha muda, e sim anunciavam os produtos a plenos pulmões, como faziam os vendedores de cerejas, violetas e cavala fresca. O teatro e a ópera eram um caos de hurras e barracos. Mesmo na zona rural, os camponeses cantavam enquanto pegavam no batente. Hoje não cantam mais. O que mudou não foi tanto o nível de barulho, também motivo de queixa nos séculos anteriores, mas o nível de dispersão de atenção, que ocupa o espaço que o silêncio poderia invadir. O que cria um outro paradoxo, porque quando se adentra — nas profundezas de uma floresta de pinheiros, em pleno deserto, num quarto repentinamente desocupado — se torna amiúde mais angustiante do que bem-vindo. Então o medo vagarosamente se instala; a orelha por instinto se agarra a qualquer coisa, um fogo crepitante ou um chilrear de um pássaro ou um sussurro de folhas, o que quer que a salve deste vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas não tanto. | Entry #24284 — Discuss 0
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pneus de borracha, | Good term selection | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
s | Flows well Consider put a comma after trens. | Alberto Pimentel No agrees/disagrees | |
| Good term selection Adaptou o significado e a pronúncia. Perfeita escolha! | Isabel Machado (X) | |
+3 também motivo de queixa nos séculos anteriores | Flows well | Isabel Machado (X) | |
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Uma questão atual, | Inconsistencies "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto No agrees/disagrees | |
-6 +1 2 incessantes bipes | Grammar errors In Portuguese, the adjective comes after the noun, so 'bipes incessantes' instead. | Marcia R Pinheiro | |
+4 1 , | Punctuation Não se separa sujeito de predicado com vírgula. | Isabel Machado (X) | |
+2 agressão e dispersão de atenção | Mistranslations "Agressao e dispersao de atencao" means "aggression and dispersion of attention" instead. | Marcia R Pinheiro | |
-1 +3 1 bin, um | Mistranslations "Professor de historia" instead of "um professor de historia" because the original meaning is not "one more professor', but the one that matters to us instead. | Marcia R Pinheiro | |
-1 1 do barulho | Inconsistencies Original doesn't mention "escape from noise" | Mariana Passos | |
-5 2 outras épocas | Mistranslations Addition/change: "outras epocas" means 'other epochs.' | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations No mention to 'rubber' in the original (borracha), and missing 'pneumaticos', which is in the original. | Marcia R Pinheiro | |
-7 1 pulmões | Mistranslations Addition: no mention to lungs in the original. | Marcia R Pinheiro | |
-3 +2 1 zona rural | Mistranslations No "rural zone" in the original (zona rural). | Marcia R Pinheiro | |
+1 1 porque quando se adentra — nas profundezas de uma floresta de pinheiros, em pleno deserto, num quarto repentinamente desocupado — | Mistranslations Take out the dashes. The expressions between the dashes are complement of the verb "adentra" and not adjective clauses. In Brazil there aren't "florestas de pinheiros", just "florestas"; change "pleno" by "o". | Crasso | |
| Grammar errors Faltou uma vírgula depois do travessão. | Isabel Machado (X) | |
-1 +1 2 se | Grammar errors Ênclise, não próclise. | Isabel Machado (X) | |
| Spelling The better word here is "ouvido", not "orelha" | Silvia Aquino | |
+1 um fogo crepitante ou um chilrear de um pássaro ou um sussurro de folhas | Omission "a qualquer coisa: o crepitar do fogo, o chilrear dos pássaros, o sussurro das folhas" | Crasso | |
| Um tema dessa era, pelo menos nos países desenvolvidos, é o fato de as pessoas estarem ansiando por silêncio sem conseguir encontrá-lo. O barulho do trânsito, o bipe incessável dos telefones, os anúncios digitais nos ônibus e trens, as TVs sempre ligadas (até em consultórios vazios) representam uma bateria que não acaba nunca - e também uma distração. A raça humana está se cansando dos ruídos e busca o oposto: seja na natureza, em alto-mar ou em algum refúgio dedicado à tranquilidade e à concentração. Alain Corbin, professor de história, escreve do seu refúgio na Sorbonne. Já Erling Kagge, um explorador norueguês, a partir de suas memórias das regiões mais remotas da Antártica, lugares para os quais os dois tentaram escapar. Ainda assim, como Corbin aponta em "A History of Silence" (ainda sem tradução no Brasil), o barulho de hoje em dia provavelmente não está mais alto do que no passado. Antes das rodas pneumáticas, as ruas das cidades eram cheias de estrondos ensurdecedores das rodas de aro metálico e das ferraduras dos cavalos batendo nos paralelepípedos. Antes do isolamento voluntário dos celulares, os ônibus e trens tinham o som das conversas. Os vendedores de jornais não deixavam seus produtos empilhados silenciosamente: faziam propaganda a plenos pulmões, tal qual os vendedores de frutas, flores e peixe fresco. O teatro e a ópera eram um caos de hurras e gritos efusivos. Até mesmo no interior, os camponeses cantavam enquanto trabalhavam duro. Hoje em dia, não cantam mais. O que mudou não foi exatamente o nível de barulho, já que em séculos anteriores as pessoas também reclamavam dele, mas sim o nível de distração - que é o que ocupa o espaço que o silêncio pode vir a invadir. Temos, então, um novo paradoxo, visto que quando o silêncio se faz presente de verdade (nos confins de um bosque de pinheiros, no isolamento do deserto, em um cômodo recém esvaziado), ele costuma ser algo irritante em vez de bem-vindo. O pavor se instaura, o ouvido instintivamente gruda em algo: seja um estalo de uma fogueira, um canto de um pássaro ou o farfalhar de folhas. Algo que vai salvá-lo desse vazio desconhecido. Afinal de contas, as pessoas querem silêncio, mas nem tanto assim. | Entry #22418 — Discuss 0
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-1 +1 lugares para os quais os dois tentaram escapar. | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-1 +1 "A History of Silence" (ainda sem tradução no Brasil) | Other Boa. Mostra que você pesquisou e se importa com o leitor, caso ele queira procurar o livro. | Matheus Chaud | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
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| Mistranslations gerundismo desnecessário. No original está no presente simples = ansiarem | Regina Boltz | |
| Mistranslations 'Escritorios' instead. 'Consultorios' applies to medical offices almost with exclusivity in Portuguese. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations Not the same sense: 'bateria' in Portuguese is different from 'battery' in the English language in this context. | Marcia R Pinheiro | |
+3 onne. Já Erling Kagge, um explorador norueguês, a partir de suas memórias das regiões mais remotas | Mistranslations Changed meaning; total change. | Marcia R Pinheiro | |
| Other usar "um" para profissôes é desnecessário em português | Regina Boltz | |
Antártica | Spelling "Antártida" é o nome oficial em português e a forma encontrada em atlas e publicações acadêmicas. "Antártica" como topônimo é um regionalismo brasileiro recente, provavelmente influenciado pela popular cerveja Antarctica. | Goyta' F. Villela Jr. No agrees/disagrees | |
-2 +2 1 (ainda sem tradução no Brasil) | Other Irrelevante | Isabel Machado (X) | |
| Mistranslations estrondo is a sharp sound like of a gun | Regina Boltz | |
-1 1 paralelepípedos | Mistranslations stones não são necessariamente paralelepípedos | Regina Boltz | |
+2 trens tinham o som das conversas | Mistranslations "Had the sound of the conversations" means "tinham o som das conversas." | Marcia R Pinheiro | |
-2 1 empilhados silenciosamente | Mistranslations Change: "silent piles" cannot mean "piled up in silence." | Marcia R Pinheiro | |
-3 1 os camponeses | Mistranslations "Os peoes" instead to preserve the negativity involved in "peasant." | Marcia R Pinheiro | |
+4 que é o que ocupa o espaço que | Syntax 3 "que" na mesma frase, Não soa bem | Regina Boltz | |
| Mistranslations That is "we have, then," but that is not in the original. | Marcia R Pinheiro | |
irritante | Mistranslations unnerving aqui significa assustador | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
| Inconsistencies Desnecessário. Não está no texto original. | Isabel Machado (X) | |
| Um tema da atualidade, pelo menos nos países desenvolvidos, é que as pessoas anelam pelo silêncio, mas não conseguem encontrar nenhum. O barulho do trânsito, o bipe incessante dos telefones, os anúncios digitais em ônibus e trens, e os aparelhos de TV a pleno volume até mesmo em escritórios vazios, constituem uma bateria de sons e distração intermináveis. A raça humana está se esgotando com o barulho e anseia pelo seu oposto — seja nas selvas, na vastidão dos mares ou em algum retiro dedicado à tranquilidade e à concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve desde o seu refúgio na Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, das suas lembranças dos confins da Antártida, onde ambos tentaram se refugiar. E no entanto, conforme o Sr. Corbin ressalta em "A History of Silence" ("História do Silêncio", em tradução livre), provavelmente não há mais barulho hoje do que havia no passado. Antes do surgimento dos pneus, as ruas das cidades eram repletas do clangor ensurdecedor das rodas com aros de metal e das ferraduras nas pedras. Antes do isolamento voluntário nos telefones celulares, os ônibus e trens tinham rodas de conversas. Os jornaleiros não deixavam os seus artigos empilhados em uma banca muda, mas os anunciavam no volume máximo, assim como faziam os vendedores de cerejas, violetas e cavalinhas frescas. O teatro e a ópera eram um caos de aplausos e vaias. Mesmo na zona rural, os camponeses cantarolavam enquanto trabalhavam arduamente. Hoje em dia, eles não cantarolam mais. O que mudou não foi tanto o nível do barulho, do qual as gerações anteriores também reclamavam, mas o nível da distração, que ocupa o espaço que o silêncio pode invadir. Lá paira um outro paradoxo, porque quando o silêncio realmente invade — nas profundezas de uma floresta de pinheiros, no deserto nu, ou em uma sala repentinamente desocupada —, ele muitas vezes mostra-se inquietante em vez de ser bem recebido. O pavor se arrasta; o ouvido instintivamente se fixa em qualquer coisa — seja o assobio do fogo, o canto de um pássaro ou o farfalhar das folhas — que o salve deste vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas nem tanto. | Entry #22739 — Discuss 0
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-1 +2 Um tema da atualidade | Flows well | Isabel Machado (X) | |
-2 +3 2 "A History of Silence" ("História do Silêncio", em tradução livre) | Flows well | Isabel Machado (X) | |
+1 do qual as gerações anteriores também reclamavam | Flows well Good solution to avoid "séculos reclamavam". It preserves the intended meaning and sounds natural in Portuguese. | Matheus Chaud | |
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-1 +2 2 , | Grammar errors Não se separa sujeito de predicado com vírgula. | Isabel Machado (X) | |
-1 1 bateria | Mistranslations An extensive series, sequence, or range of things. ‘children are given a battery of tests’ | Regina Boltz | |
-1 +2 2 bin, um prof | Mistranslations Not "um professor", "professor" instead, since he is supposed to be special. | Marcia R Pinheiro | |
se refugiar | Other Style - repetition: "desde o seu refúgio... onde ambos tentaram se refugiar" | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
-3 1 aros de metal | Other Style: "aros metalicos" would be better in Portuguese. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations Não eram bem rodas de conversas, afinal, eram ônibus e trens. Não sei se seria a melhor opção neste caso... | Matheus Chaud | |
-1 +1 1 artigos empilhados em uma banca muda | Mistranslations "Artigos empilhados em uma banca muda" means "items piled up in a mute stall." | Marcia R Pinheiro | |
-3 2 O teatro e a ópera | Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
-4 2 zona rural, os camponeses | Mistranslations No "rural zone" in the text, and "os peoes" instead of "os camponeses" to also convey the negative meaning contained in "peasant." | Marcia R Pinheiro | |
-2 +1 2 gerações | Mistranslations No mention to "generations" in the original. | Marcia R Pinheiro | |
| Um dos temas atuais, pelo menos no mundo desenvolvido, é que as pessoas anseiam por silêncio e não conseguem encontrar nada disso. O rugido do tráfego, o bipe incessante de telefones, anúncios digitais em ônibus e trens, aparelhos de TV soando mesmo em escritórios vazios, são uma interminável bateria e distração. A raça humana está se esgotando com o barulho e anseia pelo oposto - seja na natureza, no enorme oceano ou em algum retiro dedicado à quietude e à concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve de seu refúgio na Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, de suas memórias dos desertos da Antártida, para onde ambos tentaram escapar. E, no entanto, como o Sr. Corbin destaca em "Uma História do Silêncio", provavelmente não há mais ruído hoje do que costumava haver. Antes dos pneus, as ruas da cidade estavam cheias do barulho ensurdecedor de rodas com aros de metal e ferraduras de cavalos nas pedras. Antes do isolamento voluntário em telefones celulares, ônibus e trens vibravam com vozes humanas. Os vendedores de jornais não deixavam suas mercadorias em uma pilha muda, mas os anunciavam no maior volume vocal, da mesma forma que os vendedores de cerejas, violetas e peixe fresco. O teatro e a ópera eram um verdadeiro caos de vozes e barulhos. Mesmo no interior, os camponeses cantavam enquanto se embebedavam. Eles não cantam mais. O que mudou não foi tanto o nível de ruído, que os séculos anteriores também se queixaram, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio poderia invadir. Aí surge outro paradoxo, porque quando ele invade - nas profundezas de uma floresta de pinheiros, no deserto nu, em um quarto de repente desocupado -, muitas vezes o silêncio revela-se enervante, em vez de ser bem-vindo. O medo aparece. O ouvido instintivamente prende-se a qualquer coisa, seja o chiado do fogo ou o canto do pássaro ou o sussurro das folhas, que o salvará desse vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas nem tanto. | Entry #22322 — Discuss 0
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-1 +3 vibravam com vozes humanas | Flows well | Isabel Machado (X) | |
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Um dos temas atuais | Inconsistencies "theme of the age" begs for a more "dramatic" translation... | Beatrix Porto No agrees/disagrees | |
+2 1 rar nada disso | Mistranslations "Nada disso" means "nothing like that." | Marcia R Pinheiro | |
soando | Inconsistencies 'TV soando' sounds weird in PT. | Mariana Passos No agrees/disagrees | |
interminável bateria | Mistranslations In Portuguese, the adjective comes after the noun, and "batteria" does not always translate into "bateria." In this particular case, it does not. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
| Mistranslations I believe there are better alternatives for this context. | Matheus Chaud | |
-4 +1 2 o Sr. Corbin | Mistranslations In Portuguese, we write Senhor Corbin instead. | Marcia R Pinheiro | |
Uma História do Silêncio | Mistranslations No official translation yet. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
| Grammar errors Concordância: "as anunciavam" (anunciavam as mercadorias) | Matheus Chaud | |
+2 2 no maior volume vocal | Mistranslations This means "the greatest vocal volume." Adding sigmatoids, too long, and highly uncommon expression in the Portuguese language whilst 'top volume' is very popular in the English language instead. | Marcia R Pinheiro | |
-3 2 peixe fresco | Mistranslations Change: "peixe fresco" means "fresh fish." | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "To drudge" significa trabalhar arduamente. | Isabel Machado (X) | |
+3 que os séculos anteriores também se queixaram | Mistranslations The centuries do not complain in Portuguese, so that it would have to be something better than this. | Marcia R Pinheiro | |
- | Punctuation A dash (and not a hyphen) should be used in this case. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
-2 1 quarto | Mistranslations There is no 'bedroom' in the original text. | Marcia R Pinheiro | |
-3 2 o canto | Mistranslations The call of the bird is not its singing (canto). | Marcia R Pinheiro | |
| Uma questão atual, pelo menos no mundo desenvolvido, é que as pessoas buscam ansiosamente o silêncio, e não conseguem encontrar nenhum. O ruído do tráfego, o bipar incessante dos telefones, os avisos eletrônicos nos ônibus e trens, são danos e distrações sem-fim. A raça humana está se exaurindo com o barulho e almeja o contrário disso – em locais ainda não explorados pelo homem, em um oceano imenso ou em algum retiro dedicado ao sossego e à concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve de seu local de sossego na Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, a partir de suas recordações nas vastas regiões inabitadas do polo antártico, locais onde ambos tentaram se refugiar. Contudo, segundo Corbin mostra em A History of Silence [A História do Silêncio], é provável que não exista mais barulho do que havia antigamente. Antes dos pneus, as ruas das cidades eram repletas de ruídos ensurdecedores das rodas construídas com aros de metal e os das ferraduras dos cavalos sobre os paralelepípedos. Antes do isolamento voluntário nos telefones celulares, os ônibus e trens eram tomados pelo burburinho das conversas. Os vendedores de jornais não saíam de suas oficinas em uma multidão silenciosa, mas sim anunciavam seus produtos em voz bem alta, assim como faziam os vendedores de cerejas, os de violetas e os de peixes. O teatro e a ópera eram uma enorme confusão de exaltações e zombarias. E, mesmo nas áreas rurais, os camponeses cantavam enquanto eram submetidos ao trabalho árduo. Nos dias de hoje, eles não cantam. O que mudou não foi exatamente o nível de barulho, que também já fora alvo de reclamações em séculos anteriores, e sim o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio poderia conquistar. Daí, emerge um outro paradoxo, pois quando tal silêncio, de fato, se apodera de um espaço – no isolamento de uma floresta de pinheiros, num deserto, numa sala que ficou subitamente vazia – ele muitas vezes revela-se irritante, em vez de acolhedor. A apreensão chega devagarinho; o ouvido, de maneira instintiva, se apega a qualquer coisa: ao estalo do fogo, ao canto de um pássaro ou ao murmúrio das folhas, que irá salvá-lo desse vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas não tanto. | Entry #24028 — Discuss 0
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-4 +2 3 ansiosamente | Mistranslations | Isabel Machado (X) | |
nenhum | Other this is not needed in Portuguese and sounds a bit literal | Mayra Vieira Borges No agrees/disagrees | |
| Grammar errors Não se separa sujeito de predicado. | Isabel Machado (X) | |
-1 +3 1 danos | Mistranslations No mention to "damage" (dano) in the original. | Marcia R Pinheiro | |
sem-fim | Spelling the hyphenated form is the noun (infinidade) | Mayra Vieira Borges No agrees/disagrees | |
-2 1 locais | Mistranslations No "locais" in the original (locations or places). | Marcia R Pinheiro | |
[ | Punctuation | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
[A História do Silêncio] | Other Style: It may be their style having the 'free translation' there, but it looks odd to me. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
-1 +1 1 construídas | Mistranslations Addition: there is no 'built' in the original text (construidas). | Marcia R Pinheiro | |
+4 2 Os vendedores de jornais não saíam de suas oficinas em uma multidão silenciosa | Mistranslations | Isabel Machado (X) | |
| Mistranslations "Teatro e a opera" should be "cinema e teatro" instead. | Marcia R Pinheiro | |
| Other desnecessário - numa sala subitamente vazia | Regina Boltz | |
-2 1 canto | Mistranslations "Canto" means "singing." Not in the text. | Marcia R Pinheiro | |
| O tema do século, pelo menos no mundo desenvolvido, diz respeito ao anseio das pessoas pelo silêncio que não conseguem encontrar. O barulho do tráfego, o bip incessante de telefones, anúncios digitais em ônibus e trens, televisores com volume alto em escritórios vazios, são percussão e distração infinitas. A raça humana está se exaurindo com barulho e anseia pelo oposto – seja na floresta, no vasto oceano ou em um retiro dedicado ao sossego e a concentração. Alain Corbin, professor de história, escreve de seu refúgio em Sorbonne, e Erling Kagge, explorador norueguês, escreve sobre suas memórias de desertos da Antártica, para onde ambos tentaram escapar. E ainda assim, conforme o Sr. Corbin ressalta em “Uma História de Silêncio”, provavelmente não há mais barulho do que costumava haver. Antes dos pneumáticos, as ruas da cidade estavam cheias do barulho ensurdecedor das rodas com aros de metal e das ferraduras nos paralelepípedos. Antes do isolamento voluntário devido aos telefones celulares, ônibus e trens fervilhavam com conversações. Vendedores de jornais anunciavam suas mercadorias em alto e bom som, assim como os vendedores de cerejas, violetas e cavalinha fresca. O teatro e a ópera eram um caos de gritos de viva e vaias. Até mesmo no campo, os camponeses cantavam enquanto se embebedavam. Já não cantam mais. O que mudou não é tanto o nível do barulho, mesma reclamação de séculos anteriores, mas o nível de distração, o qual ocupa o espaço que o silêncio pode invadir. Isso é um paradoxo, pois quando o silêncio invade de fato - seja as profundezas de uma floresta de pinheiros, o vazio do deserto, uma sala desocupada de repente - frequentemente prova-se mais enervante do que bem-vindo. O pavor toma conta; o ouvido instintivamente capta qualquer coisa, seja o estalar das chamas ou silvos de pássaros ou sussurro de folhas, tudo isso o salvará do vazio desconhecido. As pessoas anseiam pelo silêncio, mas nem tanto. | Entry #22666 — Discuss 0
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O tema do século | Good term selection | Beatrix Porto No agrees/disagrees | |
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-1 +4 2 O | Mistranslations Um | Isabel Machado (X) | |
-1 +1 1 O tema do século | Mistranslations Nowhere in the original phrase is a "century" mentioned, nor is it implied that the theme will be current in this century but not in the next. | Goyta' F. Villela Jr. | |
| Mistranslations | Isabel Machado (X) | |
| Grammar errors Não se separa sujeito de predicado. | Isabel Machado (X) | |
em Sorbonne | Other na Sorbonne; refere-se à Universidade. Note o uso do artigo: at THE Sorbonne. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
de desertos | Mistranslations No mention to "desert" in the original. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
Antártica | Spelling "Antártida" é o nome oficial em português e a forma encontrada em atlas e publicações acadêmicas. "Antártica" como topônimo é um regionalismo brasileiro recente, provavelmente influenciado pela popular cerveja Antarctica. | Goyta' F. Villela Jr. No agrees/disagrees | |
Uma História de Silêncio” | Mistranslations No official translation for this title yet. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
Uma História de Silênci | Mistranslations "A History" mistranslated as "The History", which seems to be a detail, but is crucial for historians. Besides, this book is not yet translated, so translation should be between () | Vera Carvalho No agrees/disagrees | |
-3 1 O teatro e a ópera | Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
-3 1 os camponeses | Mistranslations "Os camponeses" does not have any negativity in its set of world references, but 'peasant' has got some. That is best conveyed by 'peoes' instead. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "To drudge" significa trabalhar arduamente. | Isabel Machado (X) | |
pode | Mistranslations The original brings 'might', which is 'poderia', but 'pode' means 'can' instead. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
| Mistranslations "Isso e um paradoxo" means "this is a paradox." Where is "looms"? | Marcia R Pinheiro | |
- | Punctuation A dash (and not a hyphen) should be used in this case. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
| Um assunto atual, pelo menos no mundo desenvolvido, é que as pessoas almejam o silêncio mas não o encontram. O barulho do trânsito, o bipe incessante dos telefones, anúncios digitais em ônibus e trens, televisões estridentes até em escritórios vazios, são pilhas e distrações intermináveis. A raça humana está ficando exausta com o barulho e anseia pelo oposto - seja na natureza, no vasto oceano ou em algum retiro dedicado à quietude e à concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve a partir de seu refúgio na Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, a partir de suas lembranças dos desertos da Antártida, para onde ambos tentaram escapar. E, assim, como o Sr. Corbin retrata em "Uma História do Silêncio", provavelmente não existe mais ruído como costumava existir. Antes dos pneus, as ruas da cidade eram cheias do barulho ensurdecedor de rodas com aros de metal e ferraduras batendo na pedra. Antes do isolamento voluntário em telefones celulares, os ônibus e os trens soavam com conversas. Os vendedores de jornais não deixavam suas mercadorias em uma pilha muda, mas os anunciavam a todo volume, assim como vendedores de cerejas, violetas e peixe fresco. O teatro e a ópera eram um caos de aclamações e burburinhos. Mesmo no campo, os camponeses cantavam enquanto se embebedavam. Agora não cantam mais. O que mudou não é tanto o nível de ruído, que os séculos anteriores também se queixavam, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio poderia invadir. Aí surge outro paradoxo, porque quando o silêncio invade - nas profundezas de uma floresta de pinheiros, no deserto despido, em um quarto repentinamente desocupado - geralmente ele se revela inquietante ao invés de agradável. O medo dá calafrios; o ouvido instintivamente prende-se a qualquer coisa, seja ao chiado do fogo ou ao canto dos pássaros ou ao sussurro das folhas, que o salvará desse vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas não tanto assim. | Entry #24062 — Discuss 0
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-1 +1 1 cheias do barulho ensurdecedor de rodas com aros de metal e ferraduras batendo na pedra | Flows well | Isabel Machado (X) | |
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| Grammar errors Não se separa sujeito de predicado. | Isabel Machado (X) | |
-3 1 no vasto oceano | Grammar errors In Portuguese, adjectives come after nouns instead, so 'oceano vasto' instead. | Marcia R Pinheiro | |
-1 +1 1 Corbin, um | Mistranslations If we say 'um professor de historia' in Portuguese, that means he is one more professor, like he is not special, but the meaning of the message, in the original, has to be the opposite to that, so that we must say 'Corbin, professor de historia' instead. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations They were taking refuge; refugiar sounds better. | Oliver Simões | |
E, assim, | Mistranslations | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
"Uma História do Silêncio", | Mistranslations No known official translation | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
os | Grammar errors Concordância: "as anunciavam" (anunciavam as mercadorias) | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
-2 1 peixe fresco | Mistranslations Specific type of fish, not just "fresh fish." | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "To drudge" significa trabalhar arduamente. | Isabel Machado (X) | |
que os séculos anteriores também se queixavam | Mistranslations In Portuguese, the "previous centuries" (seculos anteriores) cannot complain; people complain instead. There has to be another way of writing this. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
- | Punctuation A dash (and not a hyphen) should be used here. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
- | Punctuation Missing comma after the dash | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
| Grammar errors "Inquietante" e "agradável" não são opostos. | Isabel Machado (X) | |
-se | | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
-2 1 ao canto | Mistranslations "Canto" means "singing", but "call" is not the same. | Marcia R Pinheiro | |
| O tema da época, pelo menos no mundo desenvolvido, é que as pessoas anseiam por silêncio e não o encontram em lugar algum. O barulho do trânsito, o bipe incessante dos celulares, a publicidade digital em ônibus e trens, aparelhos de TV no último volume, mesmo em escritórios vazios, são uma interminável bateria e distração. A humanidade está exaurindo-se em ruído, e anseia que o seu oposto—seja na natureza, no amplo oceano ou em algum retiro dedicado a quietude e à concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve do seu refúgio em Sorbonne, enquanto Erling Kagge, um explorador norueguês, escreve suas memórias dos desertos da Antártida, onde ambos têm tentado escapar. E, no entanto, como o Corbin descreve em "História do Silêncio", provavelmente não há mais ruído do que costumava haver. Antes dos pneus de borracha as ruas da cidade estavam cheias do ensurdecedor barulho de rodas com aro de metal e ferraduras batendo nas pedras. Antes do isolamento voluntário nos celulares, ônibus e trens estavam repletos de conversas trocadas. Os vendedores de jornais não deixavam suas mercadorias em uma pilha muda, mas os anunciavam ao maior volume, assim como vendedores de cerejas, violetas e peixe fresco. O teatro e a ópera, eram um caos de vivas e discussões. Mesmo na zona rural, os trabalhadores cantavam enquanto trabalhavam duro. Eles não cantam mais. O que mudou não é o nível de ruído, de que os séculos anteriores também se queixaram, mas o nível de distração, que agora ocupa o espaço que o silêncio pode invadir. Então surge outro paradoxo, porque quando o silêncio invade—as profundezas de uma floresta de pinheiros, a nudez deserto, ou um quarto de repente desocupado—muitas vezes ele revela-se indesejado, ao invés de bem-vindo. O medo se arrasta; o ouvido instintivamente prende-se em qualquer coisa, seja o chiado do fogo, o canto do pássaro, ou o sussurro das folhas, que o salvará desse vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas nem tanto assim. | Entry #23761 — Discuss 0
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| Good term selection | Isabel Machado (X) | |
também se queixaram | Good term selection | Mariana Rego No agrees/disagrees | |
| Flows well | Isabel Machado (X) | |
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+2 1 O tema da época | Mistranslations Muito literal. | Isabel Machado (X) | |
| Grammar errors Não se separa sujeito de predicado com vírgula. | Isabel Machado (X) | |
+3 2 interminável bateria | Mistranslations "Battery" is not always "bateria." In this case, it has to be something else, not the drums thing. As another point, adjectives come after nouns in Portuguese, so "bateria interminavel" instead. | Marcia R Pinheiro | |
| Grammar errors | Isabel Machado (X) | |
| Mistranslations Not "um professor', but "professor" only to give the idea of special person, rather than 'one more.' | Marcia R Pinheiro | |
e s | Mistranslations "escreve de suas memórias" | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
+1 onde ambos têm tentado escapar. | Grammar errors Não tenho certeza se "escapar" permite essa construção. Creio que é transitivo direto, então deveria ser "*para* onde ambos tentaram escapar". Peço aos colegas que por favor me corrijam se eu estiver equivocado. | Matheus Chaud | |
"História do Silêncio" | Mistranslations No official translation for this title yet. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
-2 +1 2 us de borracha | Mistranslations No "borracha" in the original (rubber). | Marcia R Pinheiro | |
-2 1 peixe fresco | Mistranslations It is not only "fresh fish"; the text brings a specific type. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
| Punctuation Não se separa sujeito de predicado com vírgula. | Isabel Machado (X) | |
as | Mistranslations "nas" | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
| Um tema contemporâneo, pelo menos no mundo desenvolvido, é que as pessoas buscam o silêncio mas não conseguem encontrá-lo. O barulho do trânsito, o incessante toque dos telefones, anúncios digitais em ônibus e trens, aparelhos de TV ligados com volume máximo mesmo nos escritórios vazios, são uma fonte de energia sem fim e de distração. A raça humana está se consumindo com o barulho mas deseja o oposto- seja longe da civilização, no vasto oceano ou em algum retiro dedicado à quietude e concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreveu do seu refúgio na Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador Norueguês, das memórias dos resíduos da Antartica, para onde ambos tentaram escapar. E ainda, como o Senhor Corbin assinala em " A História do Silêncio", existe a possibilidade de o barulho atual não ser maior do costumava ser. Antes dos pneus de borracha, as ruas das cidades eram tomadas pelo som estridente e ensurdecedor das rodas com aro de metal e das ferraduras nas pedras. Antes da isolação voluntária dos telefones celulares, o som das conversas nos ônibus e trens. Vendedores de jornais não deixavam suas mercadorias silenciosamente empilhadas, mas as anunciavam no volume máximo, assim como os vendedores de cerejas, violetas e peixes frescos. O teatro e a ópera eram um caos de gritos e assovios. Mesmo no zona rural , os camponeses cantavam enquanto trabalhavam arduamente. Eles não cantam nos dias de hoje. O que mudou não é tanto o nível de barulho, que séculos anteriores também reclamavam deles, mas o nível de distração, que ocupa o espaço que o silêncio pode invadir. Existe o vulto de um outro paradoxo, porque quando chega - nas profundezas de um floresta de pinus, no deserto aberto, num quarto que de repente ficou vazio - ele frequentemente nos deixa nervosos ao invés de ser agradável. O pavor se achega; o ouvido instintivamente se atenta a qualquer coisa, seja o sibilar do fogo ou o canto do pássaro ou o sussurar da folhas, que o salvará deste desconhecido vazio. As pessoas querem silêncio, mas não muito. | Entry #23882 — Discuss 0
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+2 são uma fonte de energia sem fim e de distração | Mistranslations | Isabel Machado (X) | |
- | Grammar errors Faltou espaço antes do travessão. | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
-2 +1 1 um | Spelling Artigo indefinido antes de profissões é comum em inglês, mas não em português. Ex.: She's a teacher = Ela é professora (não "Ela é uma professora"). | Matheus Chaud | |
escreveu | Mistranslations escreve | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
resíduos | Mistranslations confins, vastidão | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
| Spelling | Isabel Machado (X) | |
| Spelling Espaço. | Isabel Machado (X) | |
A História do Silêncio | Mistranslations This book hasn't been translated into Portuguese; therefore, the book title is best kept in English. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
-2 +1 1 Antes dos pneus de borracha | Mistranslations Change/addition: there is no 'rubber' in the original (borracha). | Marcia R Pinheiro | |
dos | Mistranslations Nos | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
suas mercadorias silenciosamente empilhadas | Grammar errors "Their merchandise silently piled up" seems to be different from "mute pile." | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
-2 1 peixes frescos | Mistranslations It is missing one sigmatoid: the text brings more than just "fresh fish." | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "Theatre and opera" should mean either "cinema e teatro" or "filmes e opera." | Marcia R Pinheiro | |
| Spelling Espaço | Isabel Machado (X) | |
| Grammar errors "Porque" ou "dos quais" (se tirar "deles" do fim da frase) | Isabel Machado (X) | |
- | Punctuation A dash (--), not a hyphen (-) is required in this case. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
| Spelling | Isabel Machado (X) | |
| Mistranslations "Pinheiro" parece mais apropriado. Se for usar a forma latina aportuguesada, deve ter acento: "pínus". | Oliver Simões | |
- | Punctuation Better to use a dash and a comma after the dash. | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
| Spelling | Isabel Machado (X) | |
| Um tema recorrente de nossa era, ao menos no mundo desenvolvido, é o anseio das pessoas por silêncio, sem encontrarem sequer vestígios dele. O fragor do tráfego, o alvoroço incessante de telefones tocando, anúncios digitais em ônibus e trens, aparelhos de TV ressoando até mesmo em escritórios vazios, são motivos de insuportáveis agressões e distrações. O barulho está exaurindo a humanidade, que deseja seu oposto ardentemente- seja na natureza, na vastidão do oceano ou em algum retiro dedicado à quietude e concentração. Alain Corbin, um professor de história, escreve na placidez de seu refúgio na Sorbonne; e Erling Kagge, um explorador norueguês, relata suas memórias nos desertos da Antártida, onde ambos estiveram em busca de silêncio. Não obstante, conforme salientado pelo Sr. Corbin em "Uma História do Silêncio", provavelmente não há mais ruído agora do que no passado. Antes do advento dos pneus, as ruas da cidade eram povoadas pelo barulho ensurdecedor de rodas, com seus aros de metal e ferraduras golpeando as pedras. Antes do isolamento voluntário das pessoas em seus telefones celulares, havia o burburinho das conversas nos ônibus e trens. Os vendedores de jornais não deixavam suas mercadorias em uma pilha muda, mas os anunciavam aos gritos, assim como vendedores de cerejas, violetas e cavala fresca. O teatro e a ópera eram um caos, entre o clamor de aplausos e interpelações. Mesmo nas áreas rurais, os camponeses cantavam enquanto se embebedavam. Já não cantam mais. Com efeito, o que mudou não foi tanto o nível de ruído, algo que nos séculos anteriores também já era objeto de contestação, mas o nível de distração, ocupando o espaço que poderia ser da quietude. Surge então outro paradoxo, porque quando o silêncio predomina – seja nas profundezas de uma floresta de pinheiros, na nudez do deserto ou em um quarto subitamente desocupado, muitas vezes ele se mostra enervante, ao invés de bem-vindo. O medo logo se instala; o ouvido instintivamente prende-se aos mínimos detalhes, seja no crepitar do fogo, no canto de um pássaro ou no sussurro das folhas, que o libertará desse vazio desconhecido. As pessoas querem silêncio, mas não tanto assim. | Entry #23215 — Discuss 0
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+2 havia o burburinho das conversas nos ônibus e trens | Flows well | Isabel Machado (X) | |
ocupando o espaço que poderia ser da quietude | Flows well | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
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-1 1 insuportáveis | Mistranslations No "unbearable" found in the original text (insuportavel). | Marcia R Pinheiro | |
-2 1 agressões | Mistranslations The original does not bring "aggressions." | Marcia R Pinheiro | |
| Grammar errors Não tem espaço antes do travessão. | Isabel Machado (X) | |
-1 1 estiveram em busca de silêncio | Mistranslations escape: refugiar-se | Oliver Simões | |
-3 2 Sr. Corbin | Mistranslations We say Senhor Corbin in Portuguese instead. | Marcia R Pinheiro | |
"Uma História do Silêncio" | Other esse livro não foi publicado no Brasil | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
-1 +1 1 golpeando | Mistranslations Addition: "golpeando" means "striking" instead. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "Theatre and opera" should be "cinema e teatro" because "teatro e opera" means almost the same in Portuguese (teatro is where plays happen). | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations "Os peoes" instead to preserve the negativity involved. | Marcia R Pinheiro | |
| Mistranslations verb: work hard ("Lexicographers drudge all day long") | Regina Boltz | |
Já | Omission faltou "hoje", "atualmente" | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
Com efeito | Mistranslations | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
contestação | Mistranslations queixa, reclamação | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
enervante | Mistranslations unnerving aqui tem o sentido de assustador | Regina Boltz No agrees/disagrees | |
, | Punctuation A dash (--) is missing before the comma! | Oliver Simões No agrees/disagrees | |
-se | | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
que o libertará | Grammar errors Concordância nominal: como você usou "mínimos detalhes", aqui deveria ser "que o libertarão" (os mínimos detalhes que o libertarão) | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
| Um tema da época, pelo menos no mundo civilizado, é o anseio do povo pelo silencio, sem poder encontrá-lo. O bramido do tráfego, os bipes incessantes dos fones, os anúncios digitais nos ônibus e nos trens, os televisores retumbando mesmo em escritórios desertos, são uma agressão e uma distração sem fim. A raça humana está se esgotando com o barulho, clamando pelo seu oposto – seja na selva, no vasto oceano ou num canto escondido, dedicado à tranquilidade e à concentração. Alain Corbin, um professor de historia, do seu refúgio na Sorbonne, assim como Erling Kagge, um explorador norueguês, nas suas memórias, escrevem da vastidão da Antártica para onde ambos tentaram escapar. Contudo, de acordo com que o Sr. Corbin assinala na “Historia do Silencio”, o barulho não é maior do que era antigamente. Antes dos pneus, as ruas nas cidades estavam cheias de moagens ensurdecedoras das rodas munidas de aros de metal e das ferraduras batendo nas pedras. Antes do isolamento voluntario com os fones celulares, os ônibus e os trens reverberavam de conversações. Os vendedores de jornais não deixavam a mercadoria numa pilha muda, mas anunciavam-nas em alta voz, à mesma maneira que os comerciantes de cereja, de violetas e de cavalinha fresca. O teatro e a ópera eram uma cacofania de vivas e de assobios. Mesmo no campo, os camponeses cantavam durante o arduo trabalho. Hoje eles não cantam. O que mudou não foi tanto ao nível do barulho, que era também a queixa dos séculos passados, mas ao nível de distração que invade o espaço que o silencio poderia ocupar. Eis o outro paradoxo, porque quando chegar o momento de ocupar – as profundidades de uma floresta pinheiral, o deserto nu, uma sala de repente vazia - o silencio é muitas vezes mais desalentador do que animador. Rastejando, entra o pavor; os ouvidos se fixam instintivamente em qualquer coisa que seja, quer um chiado de fogo, um pio de pássaro, ou o sussurro das folhas, para socorrê-los deste vácuo desconhecido. O povo quer silencio, mas não tanto... | Entry #22595 — Discuss 0
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-1 1 Rastejando, entra o pavor | Flows well | Isabel Machado (X) | |
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Um tema da época | Mistranslations Muito literal. | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
mundo civilizado | Mistranslations Change: 'developed world' says the original. This is 'civilised world' instead. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
, | Punctuation Não se separa sujeito de predicado com vírgula. | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
| Mistranslations Change: no 'aggression' in the original (agressao). | Marcia R Pinheiro | |
historia | Spelling Esqueceu do acento. | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
nas suas memórias | Mistranslations | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
Historia do Silencio | Spelling Acento | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
munidas | Mistranslations No "munidas" in the original (geared). | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
batendo | Mistranslations No "batendo" in the original. | Marcia R Pinheiro No agrees/disagrees | |
voluntario | Spelling Acento. | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
nas | Grammar errors "Anunciavam-na" (a mercadoria) | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
cacofania | Spelling "Cacofonia" | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
arduo | Spelling Acento. | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
ao | Spelling "o" | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
silencio | Spelling Acento. | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
... | Punctuation | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
| Um tema desta era, pelo menos no mundo desenvolvido, é que as pessoas sentem falta do silêncio e não conseguem encontrá-lo: o barulho do trânsito, o barulho incessante dos telefones, os anúncios digitais nos ônibus e nos trems, os aparelhos de TV ressonando até em escritórios vazios são um tormento e distração sem fim. A raça humana está se acabando com o barulho e a falta que sente do oposto – nos matos, no meio do oceano ou num retiro feito para se ter quietude e maior concentração. Alain Corbin, professor de história, do seu refúgio em Sorbonne, e Erling Kagge, um explorador norueguês, escrevem sobre as suas memórias da vastidão da Antártica, de onde ambos tentaram escapar: e mesmo assim, como o Senhor Corbin ressalta em “A History of Silence”, provavelmente não há mais barulho do que havia antes. Antes dos pneus pneumáticos, as ruas da cidade estavam cheias de barulho ensurdecedor de rodas de aro metálico e ferradura de cavalo no cascalho. Antes do isolamento voluntário através do aparelho celular, os ônibus e trens tocavam conversa: jornaleiros não colocavam sua mercadoria numa pilha muda. Eles anunciavam a mercadoria em volume máximo e assim faziam também os vendedores de cereja, violeta e cavala fresca. Cinemas e teatros eram o caos de tanto berro e baixaria. Até no campo os peões cantavam enquanto labutavam. Eles agora não cantam… O que mudou não foi tanto o nível do barulho do qual se reclamava nos séculos anteriores, mas o nível da distração que ocupa o espaço que o silêncio poderia estar invadindo. Aqui desponta outro paradoxo porque quando o barulho invade – nas profundezas da floresta de pinheiros, no deserto árido, numa sala que é esvaziada de súbito, ele frequentemente se torna enervador ao invés de bem-vindo. O terror se instaura; o ouvido instintivamente se cola a tudo - não importando se é o crepitar do fogo, o pio da ave ou o murmúrio das folhas - que o salvará deste vazio desconhecido. As pessoas querem o silêncio, mas não esse tanto. | Entry #24152 — Discuss 0
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Até no campo os peões cantavam enquanto labutavam | Flows well | adrianovsk No agrees/disagrees | |
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: | Punctuation | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
| Inconsistencies Repetição desnecessária e incorreta de "barulho" | Isabel Machado (X) | |
| Spelling | Isabel Machado (X) | |
| Inconsistencies Paragrafação totalmente diferente do texto original. | Isabel Machado (X) | |
| Other A bit unnatural. I have never heard a native speaker saying "Passei minhas férias nos matos". | Matheus Chaud | |
| Inconsistencies Why so many new paragraphs? | Isabel Machado (X) | |
+1 escrevem sobre as suas memórias da vastidão da Antártica | Mistranslations Quem escreve das memórias da Antártida é o norueguês. | Isabel Machado (X) | |
| Grammar errors Não fez sentido essa junção entre os parágrafos. | Isabel Machado (X) | |
-1 +2 1 pneus pneumáticos | Spelling Um pneu é um pneumático. | Isabel Machado (X) | |
+2 os ônibus e trens tocavam conversa | Mistranslations Quem conversa são os passageiros. | Isabel Machado (X) | |
: | Punctuation | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
e assim faziam também os vendedores de cereja, violeta e cavala fresca. | | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
| Inconsistencies Paragraph | Isabel Machado (X) | |
+2 1 Cinemas e teatros | Mistranslations | Isabel Machado (X) | |
| Inconsistencies Paragraph | Isabel Machado (X) | |
Até no campo os peões cantavam enquanto labutavam. | | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
| Inconsistencies Paragraph | Isabel Machado (X) | |
| Punctuation | Isabel Machado (X) | |
do qual se reclamava nos séculos anteriores, | | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
estar invadindo | Grammar errors Gerundismo. | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
. | Inconsistencies Paragraph | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
Aqui desponta outro paradoxo porque quando o barulho invade | | Matheus Chaud No agrees/disagrees | |
| Grammar errors Não colocou o segundo travessão. | Isabel Machado (X) | |
. | Inconsistencies Paragraph | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
. | Inconsistencies Paragraph | Isabel Machado (X) No agrees/disagrees | |
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